Não sei se é a saudade ou uma memória vaga, sem contornos nem parâmetros definidos... Não sei... Por instantes, fui sobressaltado por uma imagem grandiosa de um lugar impossível... Vislumbrei a silhueta do teu corpo na contraluz pálida do anoitecer... Não sei se eras tu ou a imagem que criei de tanto te imaginar na tela branca e negra... Não sei se desejava pintar o teu corpo ou apenas esboçar a tua Alma... Não sei... Senti sempre, que os teus contornos do corpo e da alma não se fixariam nunca... Amadureci o branco da tela, coloquei-o numa parede e consegui criar a tua ausência...
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