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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Uma Luz na Tarde Moribunda...


Sem vida, a tarde fria e negra, acumulava-se nas bermas dum tempo que não reconheço...

Inesperadamente, ondulante nos gestos, sensual e anónima, caminhavas lado a lado com a tarde disforme e lânguida no seu incansável verberar de agonia... A doçura do teu rosto quente e belo, emprestava à tarde mais alguns instantes de Vida...

Breve, a tua presença desfez-se no crescendo de escuridão que absorvia o devaneio da esperança, beleza e imaginário, numa síntese a que poder-se-ia apelidar de Vida...

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