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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008

Numa tarde sem tempo...


Debruço o pensamento na tua direcção e não vislumbro o teu rosto,

algo ou alguma coisa de estranho, convence-me que exististe,

talvez, tenhas feito um gesto, talvez um som, talvez tenhas sorrido,

neste tempo onde não te reconheço nem invento uma expressão,

rasgo a neblina que te esconde, espreito em busca de um rosto,

um rosto, onde os lábios contrastem com o olhar...

Procuro um rosto que prove a nossa existência breve...

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